terça-feira, 30 de agosto de 2011

                                                     - Capitulo quatro -
                                 Yasmin e o quadribol


Quando chegou sábado, Yasmin se preparou para ver Draco jogar quadribol e depois ensinar a ela. Não tinha vassoura, por isso Crabbe iria emprestar para ela a sua. Crabbe andava muito estranho. Sempre que Yasmin tentava falar com ele, ele demorava a responder e ficava olhando para Yasmin.
Yasmin tomou seu café bem lentamente. Quando viu Draco fazer sinal para ela segui-lo, Yasmin parou de comer e saiu do salão comunal. Seguiu toda a equipe da Sonserina até chegarem perto do campo. Quando chegaram foram interrompidos pela equipe de quadribol da Grifinória.
- Flint! - berrou Wood para o capitão da Sonserina. - Está na hora do nosso treino! Levantamos especialmente para isso! Pode ir dando o fora!
Marcos Flint era ainda mais corpulento do que Wood. Tinha uma expressão de trasgo astucioso quando respondeu:
- Tem bastante espaço para todos nós, Wood.
Angelina, Alícia a Katie tinham se aproximado também.
- Mas eu reservei o campo! - disse Wood, praticamente cuspindo de raiva. - Eu reservei!
- Ah, mas eu tenho um papel aqui assinado pelo Prof. Snape. "Eu, Prof. Snape, dei ao time da Sonserina permissão para praticar hoje no campo de quadribol, face à necessidade de treinarem o seu novo apanhador."
- Vocês têm um novo apanhador? - perguntou Wood, distraído. - Onde?
Draco saiu de trás dos outros jogadores.
- Você não é o filho do Lúcio Malfoy? - perguntou Fred, olhando Draco com ar de desagrado.
- Engraçado você mencionar o pai do Draco - disse Flint enquanto o time inteiro da Sonserina sorria com mais prazer. - Deixe eu mostrar a vocês o presente generoso que ele deu ao time da Sonserina.
Os sete mostraram as vassouras. Sete cabos polidos, novos em folha, e sete conjuntos de letras douradas, formando as palavras Nimbus 2001, reluziam sob os narizes dos jogadores da Grifinória, ao sol do amanhecer.
- Ultimo modelo. Saiu no mês passado - disse Flint dispincente, tirando um grão de poeira da ponta de sua vassoura com um peteleco. - Acho que bate de longe a série antiga das 2000. Quanto às velhas Cleansweep - e sorriu de modo desagradável para Fred e Jorge, que seguravam esse tipo de vassoura -, varram o placar com elas.
Nenhum dos jogadores da Grifinória conseguiu pensar em nada para dizer naquele instante. Draco exibia um sorriso tão grande que seus olhos frios estavam reduzidos a fendas.
- Ah, olha ali - disse Flint. - Uma invasão de campo.
Rony e Hermione vinham atravessando o gramado para ver o que estava acontecendo.
- Que é que está havendo? - perguntou Rony a Harry. - Por que vocês não estão jogando? E que é que ele está fazendo aqui?
Olhava para Draco, reparando nas vestes de quadribol com as cores da Sonserina que o garoto usava.
- Sou o novo apanhador da Sonserina, Weasley - disse Draco, presunçoso. - O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.
Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras diante dele.
- Boas, não são? - disse Draco com a voz macia. - Mas quem sabe o time da Grifinória pode levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas Cleansweep 5; imagino que um museu talvez queira comprá-las.
O time da Sonserina dava gargalhadas.
- Pelo menos ninguém do time da Grifinória teve de pagar para entrar - disse Hermione com aspereza. - Entraram por puro talento.
O ar presunçoso de Draco pareceu oscilar.
- Ninguém pediu sua opinião, sua sujeitinha de sangue ruim - xingou ele
Houve um tumulto instantâneo em seguida às suas palavras. Flint teve que mergulhar na frente de Draco para impedir que Fred e Jorge se atirassem contra ele. Alícia gritou com voz aguda:
- Como é que você se atreve! - e Rony mergulhou a mão nas vestes, puxou a varinha e gritou:
- Você vai me pagar! - e apontou a varinha, furioso, para a cara de Draco, por baixo do braço de Flint.
Um estrondo muito forte ecoou pelo estádio, e um jorro de luz verde saiu da ponta oposta da varinha de Rony, atingiu-o na barriga e o atirou de costas na grama.
- Rony! Rony! Você está bem? - gritou Hermione
Rony abriu a boca para falar, mas não saiu nada. Em vez disso, ele soltou um poderoso arroto e várias lesmas caíram de sua boca para o colo.
O time da Sonserina ficou paralisado de tanto rir. Flint, dobrado pela cintura, tentava se apoiar na vassoura nova. Draco caíra de quatro, dando murros no chão. Os alunos da Grifinória agrupavam-se em torno de Rony, que não parava de arrotar lesmas enormes. Ninguém parecia querer tocar nele.
- É melhor levarmos o Rony para casa de Hagrid, é mais perto - disse Harry a Hermione, que concordou cheia de coragem, e os dois levantaram o amigo pelos braços.
Quando estava, saindo, Colin, que Yasmin só tinha percebido agora que estava nas arquibancadas, desceu para falar com Harry.
Yasmin se virou para Draco e olhou-o. Ele parou de rir.
- Ah, e agora você vai tirar pontos da Sonserina por isso. - disse irritado
- Não vou. - disse Yasmin calmamente
- O que? - perguntou Draco confuso
- Todos vocês erraram. - disse Yasmin - Mas como não posso fazer nada com os pontos da Grifinória, vocês também não perdem.
- Nossa - disse Draco -, só por isso?
- E também por que quem estava mais errado era Rony - disse Yasmin -, mas vocês também estão errados.
Os alunos da Grifinória tinham saído do campo. Agora só restavam o time da Sonserina e Yasmin.
- Podemos começar o treino agora? - perguntou Flint para Yasmin
- Podem! - disse Yasmin
O time da Sonserina era muito bom. Draco era o melhor jogador. Era muito bom como apanhador. Yasmin agora entenderá o por que Draco havia entrado na equipe.
Demoraram um bom tempo para terminarem o treino. Quando terminaram, Draco chamou Yasmin e disse:
- Crabbe já me deu a vassoura dele. Não é tão boa quanto a minha, mas até que ela não é tão mal.
- Obrigada! - disse Yasmin
Draco ensinou o básico de quadribol para Yasmin. Ele a ensinou a voar. Yasmin conseguiu aprender muito rápido. Mas Draco disse que ela teria que ter muitas aulas para aprender todos os tipos de vôos. Draco não queria ensinar tudo de uma vez. Ensinou primeiramente a Yasmin como jogar quadribol na posição de batedora. Yasmin não se deu muito bem com os balaços. Quase jogou um na cabeça de Draco.
Draco e Yasmin jogaram quadribol a tarde inteira. Mas eles foram interrompidos por Crabbe.
- Posso pegar minha vassoura agora? - perguntou
- Eu pensei que você não usasse ela. - falou Draco
- Não uso, mas eu a quero de volta. - disse Crabbe irritado
- Você quer? - perguntou Draco - Então vem pegar.
Draco saiu voando com a vassoura de Crabbe e voou em volta de Yasmin. Fez sinal para que Yasmin subisse na vassoura dele. Yasmin subiu e Draco disse:
- Vamos entrar no castelo. Você sabe algum lugar em que podemos nos esconder?
- Sei - disse Yasmin - Me segue.
E os dois entraram no castelo voando nas vassouras e foram para o segundo andar.
- Draco, desce da vassoura e entra no banheiro feminino mais próximo. - disse Yasmin
- E você aonde vai? - perguntou Draco
- Vou ver se ele está vindo e já volto. - disse Yasmin
Ela voou até o primeiro andar e viu Crabbe correndo pelos corredores procurando os dois. Ela voltou para o segundo andar e entrou no banheiro.
- Por que nós temos que ficar aqui? - perguntou Draco - Não acha que alguém pode entrar?
- Ninguém nunca entra aqui. - disse Yasmin - Dizem que aqui vive um fantasma.
- Quem está ai? - perguntou uma voz de menina aguda
- Você disse que ninguém vinha aqui. - disse Draco
- Mas não vem. - disse Yasmin - Acho que eu sei quem é.
- Quem está ai? - perguntou novamente a voz de menina
- Meu nome é Yasmin, este é Draco, e você quem é? - falou Yasmin
- Meu nome é murta. - disse a voz
- Apareça Murta. - disse Draco assustado
Uma fantasma que aparentava ter uns 12 anos apareceu vindo de um Box. Ela usava óculos e marina chiquinha nos cabelos.
- Olá, Murta! - disse Yasmin
- Vocês vão rir de mim? - perguntou Murta
- Por que nós iríamos rir de você? - perguntou Yasmin
- As pessoas riem de mim, me acham feia. - disse Murta infeliz
- Você não é feia Murta. - disse Yasmin
- Você acha? - perguntou Draco baixinho
Yasmin deu uma cotovelada no braço de Draco.
- Você é uma pessoa legal. - disse Yasmin a Murta
- Você também parece legal. - disse Murta - Mas não sei se devo confiar em você.
- Vamos ver se pode. - disse Yasmin - Por que você não me pede alguma coisa?
- Você promete que vem me visitar todo ano? - disse Murta
- Prometo. - disse Yasmin - Eu não tenho muitos amigos. Só tenho o Draco.
- Oh, sim. - disse Murta - Eu também não tinha muitos amigos.
- Murta, você pode andar pela escola por mim de vez em quando para me dizer o que está acontecendo? - perguntou Yasmin
- Tudo? - perguntou Murta
- Tudo. - disse Yasmin - Sobre qualquer aluno.
- Por que você não faz isso? - perguntou Murta
- Eu tento, mas não posso estar em varios lugares ao mesmo tempo. - disse Yasmin
- Tudo bem, eu te ajudo. - disse Murta - Mas se você não cumprir o prometido, eu nunca mais irei espiar por você.
- Tudo bem, combinado.
E dizendo isso Yasmin se despediu de Murta e saiu com Draco.
- Você consegue até fazer amizade com fantasmas. - disse Draco - Como você consegue?
- Não sei. Eu simplesmente falo com eles. - disse Yasmin - Talvez seja por isso que consigo falar com alguns animais.
- Você consegue falar com animais? Quais? - perguntou Draco ancioso
Yasmin foi andando e contando a Draco com que tipo de animais falava. Quando chegaram ao salão comunal, sentaram-se em suas mesas e depois foram dormir.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

                                    - Capitulo três -
                                  Gilderoy Lockhart


Harry e Rony haviam levado uma detenção por chegar à escola com um carro voador, e ainda por ter destruído um salgueiro lutador. No café da manhã do dia seguinte, Harry e Rony pareciam bem desanimados. Harry se sentou perto de Neville. Yasmin apurou um pouco mais os ouvidos para poder ouvir que falavam.
- O correio deve chegar a qualquer momento, acho que vovó vai me mandar umas coisas que esqueci. - disse Neville a Harry.
Yasmin sorriu. Sabia que Neville era meio esquecido, só não tinha idéia do quanto.
Momentos depois ouviu-se um rumorejo de asas, no alto, e uma centena de corujas entrou, descrevendo círculos pelo salão e deixando cair cartas e pacotes entre os alunos que tagarelavam. Um grande embrulho disforme bateu na cabeça de Neville e, um segundo depois, alguma coisa grande e cinzenta caiu na jarra de Hermione, salpicando todo mundo com leite e penas.
- Errol! - exclamou Rony, puxando pelos pés a coruja molhada para fora da jarra. Errol caiu, desmaiada, em cima da mesa, as pernas para cima e um envelope vermelho e úmido no bico.
"Ah, não...", exclamou Rony
- Tudo bem, ele ainda está vivo - disse Hermione, cutucando Errol devagarinho com a ponta do dedo.
- Não é isso, é isto
Rony estava apontando para o envelope vermelho. Ele e Neville olharam para ele como se fosse explodir.
- Que foi? - perguntou Harry.
- Ela... ela me mandou um "berrador" - disse Rony baixinho.
- É melhor abrir, Rony - sugeriu Neville com um sussurro tímido. - Vai ser pior se você não abrir. Minha avó um dia me mandou um e eu não dei atenção - ele engoliu em seco -, foi horrível.
Harry olhava dos rostos paralisados dos amigos para o envelope vermelho.
- Que é um berrador? - perguntou.
Mas toda a  atenção de Rony estava fixa na carta, que começara a fumegar nos cantos.
- Abra - insistiu Neville. - Termina em poucos minutos...
Rony estendeu a mão trêmula, tirou o envelope do bico Errol e abriu-o. Neville enfiou os dedos nos ouvidos. Uma fração de segundo depois um estrondo encheu o enorme salão, sacudindo a poeira do teto.
"... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSE EXPULSADO, ESPERE ATÉ EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO..."
Os berros da Sra. Weasley, cem vezes mais altos do que de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produziram um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viravam para ver quem recebera o berrador, e Rony afundou tanto na cadeira que só deixara a testa vermelha visível.
"... CARTA DE DUMBLEDORE À NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ E HARRY PODIAM TER MORRIDO... "
Harry não pareceu estar ouvindo os berros da Sra. Weasley.
"... ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA."
Seguiu-se um silêncio que chegou a ecoar. O envelope vermelho, que caíra das mãos de Rony, pegou fogo e encrespou-se em cinzas. Harry e Rony ficaram aturdidos, como se uma onda gigantesca tivesse acabado de passar por cima deles. Algumas pessoas riram e, aos poucos, a balbúrdia da conversa recomeçou.
Harry, Rony e Hermione começaram a conversar. Mas quando Yasmin tentou ouvir, foi interrompida por Colin.
- Você é Yasmin? - perguntou
- Sou por quê?
- Tenho um recado de um aluno da Sonserina para você. - disse Colin - Acho que o nome dele é Draco.
- Oh, sim. Pode me entregar. - disse Yasmin
Colin entregou a Yasmin um pedaço de pergaminho dobrado.
- Obrigada, Colin. - disse Yasmin
Colin saiu com um sorriso no rosto. Yasmin abriu o pergaminho. Estava escrito:
" Yasmin, espero você para sua primeira aula de quadribol, este sabado. 
Ps: eu irei fazer meu primeiro treino de quadribol neste mesmo dia, espero que você venha me ver. 
Ass: Draco Malfoy " 
Yasmin olhou para Draco na mesa da Sonserina. Draco sorriu.

A primeira aula era uma aula dupla de Herbologia com os alunos da Lufa-Lufa. Yasmin foi em direção as estufas.
Harry demorou um pouco para entrar na estufa numero três. Quando Harry entrou a Profª Sprout começou a falar.
- Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora?
Ninguém se surpreendeu quando a mão de Hermione foi a primeira a se levantar.
- A mandrágora é um tônico reconstituinte muito forte - disse Hermione, parecendo, como sempre, que engolira o livro-texto. - É usada para trazer de volta as pessoas que foram transformadas ou foram enfeitiçadas no seu estado natural.
- Excelente. Dez pontos para a Grifinória - disse a Profª Sprout. - A mandrágora é parte essencial da maioria dos antídotos. Mas, é também perigosa. Quem sabe me dizer o por quê?
A mão de Hermione errou por pouco os óculos de Harry quando ela a levantou mais uma vez.
- O grito da mandrágora é fatal para quem o ouve - disse Hermione prontamente.
- Exatamente. Mais dez pontos. Agora as mandrágoras que temos aqui ainda são muito novinhas.
Ela apontou para uma fileira de tabuleiros fundos ao falar, e todos se aproximaram para ver melhor. Umas cem moitinhas repolhudas, verde-arroxeadas, cresciam em fileiras nos tabuleiros. Yasmin já sabia tudo que Hermione dissera, mas não podia falar, pois não podia chamar atenção (a não ser nas provas, que sempre tirava a nota máxima em todas).
- Agora apanhem um par de abafadores de ouvidos - mandou a professora.
Os alunos correram para mesa para tentar apanhar um par que não fosse peludo nem cor-de-rosa.
- Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram completamente cobertas - disse ela. - Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar para vocês. Certo... coloquem os abafadores.
Todos colocaram imediatamente seus abafadores. A Profª Sprout colocou o seu par peludo e cor-de-rosa nas orelhas, enrolou as mangas das vestes, agarrou uma moitinha de mandrágora com firmeza e puxou-a com força.
Em vez de raízes, um bebezinho extremamente feio saiu da terra. As folhas cresciam diretamente de sua cabeça. Ele tinha a pele verde-clara malhada e era visível que berrava a plenos pulmões.
A professora tirou um vaso de plantas grande de sob a bancada e mergulhou nele a mandrágora, cobrindo-a com o composto escuro e úmido até ficarem apenas as folhas visíveis. Depois, limpou as mãos, fez sinal com o polegar para os alunos e retirou os abafadores dos ouvidos.
Depois mandou os alunos repetirem o que havia feito.
Já na aula da Profª McGonagall, tiverem que transformar um besouro em um botão. Yasmin conseguiu na primeira tentativa, mas por estar no fundo da sala ninguém, a não ser a Profª McGonagall, percebeu. A professora passou por Yasmin e sorriu. Além de Yasmin, a única que conseguiu foi Hermione.
No almoço Yasmin comeu calada. Estava pensando em Draco. Todos o achavam mal, mas na verdade ele era muito legal. Queria até ensinar Yasmin a jogar quadribol. Yasmin sabia muito bem que Draco só era mal com os outros por causa do pai. E era mal com Harry por que Harry não queria ser amigo dele.
Na aula de Lockhart, depois que todos se sentaram ele pegou o exemplar de Viagens com Trasgos de Neville e disse:
- Eu - disse apontando a foto a piscando também. - Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da liga de Defesa contra as Forças do Mal e vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, mas não falo disso. Não me livrei do espírito agourento de Bandon sorrindo para ela. Ficou esperando que sorrissem; alguns poucos deram um sorrisinho amarelo. Yasmin achou o novo professor muito convencido.
- Vejo que todos compraram a coleção completa dos meus livros, muito bem. Pensei em começarmos hoje com um pequeno teste. Nada para se preocuparem, só quero verificar se vocês leram os livros com atenção, o quanto assimilaram...
Depois de distribuir os testes ele voltou a frente da classe e falou:
- Vocês têm trinta minutos... começar, agora!
O teste tinha perguntas do tipo:
1. Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?
2. Qual é a ambição secreta de Lockhart?
3. Qual é, na sua opinião a maior realização de Gilderoy Lockhart até o momento?

E as perguntas continuavam, ocupando três páginas, até a última:

54. Quando é o aniversário de Gilderoy Lockhart e qual seria o presente ideal para ele?

Meia hora depois, Lockhart recolheu os testes e folheou-os diante da classe.
- Tsk, tsk, quase ninguém se lembrou que a minha cor favorita é lilás. Digo isto no Um ano com o Iéti. E alguns de vocês precisam ler Passeios com lobisomens com mais atenção, afirmo claramente no capítulo doze que o presente de aniversario ideal para mim seria a harmonia entre os povos mágicos e não-mágicos, embora eu não recuse um garrafão do Velho Uísque de Fogo Ogden!
E deu outra piscadela travessa para os alunos. Rony fitava Lockhart com uma expressão de incredulidade no rosto; Simas Finnigan e Dino Thomas, que estavam sentados à frente, sacudiram-se de riso silencioso. Hermione, por outro lado, escutava Lockhart embevecida e atenta e se assustou quando o ouviu mencionar seu nome.
-... mas a Srta. Hermione Granger sabia que a minha ambição secreta era livrar o mundo do mal e comercializar a minha própria linha de poções para os cabelos, boa menina! Na realidade - ele virou o teste - ela acertou tudo! Onde está a Srta. Hermione Granger?
Hermione levantou a mão trêmula.
- Excelente! - disse o sorridente Lockhart. - Excelente mesmo! Dez pontos para a Grifinória! E agora, ao trabalho...
Virou-se para a mesa e depositou nela uma grande gaiola coberta.
- Agora, fiquem prevenidos! É meu dever ensiná-los a se defender contra a pior criatura que se conhece no mundo da magia! Vocês podem estar diante dos seus maiores medos aqui nesta sala. Saibam que nenhum mal vai lhes acontecer enquanto eu estiver aqui. Só peço que fiquem calmos.
Sem querer, Harry se curvou para um lado da pilha de livros que erguera para dar uma olhada melhor na gaiola. Lockhart colocou a mão na cobertura. Dino e Simas pararam de rir agora. Neville se afundou em sua carteira na primeira fila.
- Peço que não gritem - recomendou Lockhart em voz baixa. - Pode provocá-los.
E a classe inteira prendeu a respiração. Lockhart puxou a cobertura com um gesto largo.
- Sim, senhores - disse teatralmente. - Diabretes da Cornualha recém-capturados.
Simas não conseguiu se controlar. Deixou escapar uma risada pelo nariz que nem mesmo Lockhart poderia confundir com um grito de terror.
- Que foi? - Ele sorriu para Simas.
- Bem, eles não são... não são muito... perigosos, são? - engasgou-se Simas
- Não tenha tanta certeza assim! - disse Lockhart, sacudindo um dedo, aborrecido, para Simas. - Esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos!
Os diabretes eram azul-elétrico e tinham uns vinte centímetros de altura, os rostos finos e as vozes tão agudas que pareciam um bando de periquitos fazendo algazarra. No instante em que a cobertura foi retirada, eles começaram a falar e a voar de maneira rápida e excitada, a sacudir as grades e a fazer caras esquisitas para as pessoas mais próximas.
- Certo, então - disse Lockhart em voz alta. - Vamos ver o que vocês acham deles! - E abriu a gaiola.
Foi um pandemônio. Os diabretes disparavam em todas as direções como foguetes. Dois deles agarraram Neville pelas orelhas e o ergueram no ar. Vários outros voaram direto pelas janelas fazendo cair uma chuva de estilhaços de vidro no canteiro. Os demais se puseram a destruir a sala de aula com mais eficiência do que um rinoceronte desembestado. Agarraram tinteiros e salpicaram a sala de tinta, picaram livros e papéis, arrancaram quadros das paredes, viraram a cesta de lixo, pegaram as mochilas e livros e os atiraram contra as vidraças quebradas; em poucos minutos, metade da classe estava abrigada embaixo das carteiras e, Neville, pendurado no teto pelo lustre de ferro.
- Vamos, vamos, reúnam eles, reúnam eles, são apenas diabretes - gritou Lockhart.
Ele enrolou as mangas, brandiu a varinha e berrou:
- Peskipiksi Pesternomi!
As palavras não produziram efeito algum; um dos diabretes se apoderou da varinha e atirou-a também pela janela. Lockhart engoliu em seco e mergulhou embaixo da mesa, escapando por pouco de se esmagado por Neville, que despencou um segundo depois quando o lustre cedeu.
Yasmin saiu de onde estava e foi em direção a Neville. A sineta tocou e os alunos saíram da sala. Yasmin olhou para Neville e disse:
- Está tudo bem?
- Sim - disse Neville quase gemendo
- Vem, eu te levo para a ala hospitalar. - disse Yasmin
Os dois saíram deixando Harry, Rony, Hermione e Lockhart na sala.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

                              - Capitulo dois -
                            Muitas novidades
Algumas semanas depois, Yasmin já estava com as malas prontas para ir a Hogwarts. Só estava esperando alguém vir buscá-la. Mas não sabia quem. No ano anterior Hagrid viera buscá-la. Quem será que iria buscá-la? Skirpt estava esperando Yasmin estar a caminho de Hogwarts para poder aparatar. Ela também iria para Hogwarts, ficar junto a outros elfos domésticos. Quando eram 8:30 alguém bateu na porta. Yasmin abriu, e para sua surpresa (ou talvez não) viu Snape.
- Olá, Yasmin! - disse ele sorrindo
- Oi, Snape! - disse Yasmin feliz
- Está pronta para voltar a Hogwarts? - perguntou Snape
- Sim, é o que eu mais quero. - disse Yasmin
Snape pediu para Skirpt aparatar para Hogwarts, e pegou a mala de Yasmin.
- Vamos? - perguntou
- Sim!
Eles saíram e aparataram para a estação King's Cross.

Ficaram um tempo esperando na plataforma nove e meia, até que os primeiros alunos chagaram e Snape se despediu de Yasmin.
- Te vejo em Hogwarts. - disse Snape
- Tchau. -disse Yasmin
Demorou muito até que chegasse algum aluno que fala-se com Yasmin. E as únicas pessoas com quem Yasmin poderia conversar eram Draco e Neville.
Yasmin viu Neville chegar com sua avó e seu sapo, Trevo. Yasmin ficou olhando ele se despedir de sua avó. Yasmin se virou e viu Draco. Draco tinha ficado um pouco mais alto. Ele estava conversando com os pais, mas do mesmo jeito viu Yasmin e sorriu. Yasmin sorriu de volta e quando estava indo falar com ele sentiu alguém encostando em seu braço e virou-se.
- Oi. - disse Neville
- Oi. Como foram suas férias Neville? - disse Yasmin
- Boas. - disse Neville - Já conheceu meu sapo Trevo?
- Oh, sim. Eu já vi ele. Na verdade falei. - disse Yasmin
- Como assim falou? - perguntou Neville confuso
- Eu falo com sapos. - disse Yasmin
- Nossa, que legal! - disse Neville - Você fala com algum outro tipo de animal?
- Sim. Falo com gatos, ratos, cachorros, e ano passado descobri que seu falar com dragões também. - disse Yasmin
- Como você pode ter essa facilidade? - perguntou Neville
- Não sei. - disse Yasmin - Talvez seja coisa de família.
- Snape é da sua família? - perguntou Neville
- Como assim? - disse Yasmin assustada
- Vi você falando com ele. - disse Neville
- Snape é meu tio adotivo. - disse Yasmin - Me adotou como sobrinha quando eu tinha 3 anos.
- E ele é legal? - perguntou Neville
- Muito. - disse Yasmin - Bom, pelo menos comigo.
- Comigo não. - disse Neville - Nem com o resto dos alunos da Grifinória. Acho que ele odeia os alunos da Grifinória.
- Não mesmo. - disse Yasmin - Eu sou da Grifinória.
- Achei que você era da Sonserina. - disse Neville
- Alguma vez você me viu usando o uniforme da Sonserina? - perguntou Yasmin
- Nunca prestei atenção no que você estava vestindo. - disse Neville - E também nunca vi você na torre da Grifinória.
- Talvez nunca tenha procurado direito. - disse Yasmin
Eles ouviram o som do apito soar.
- Vamos entrar no trem. - disse Yasmin - Depois cada um pode ficar com seus amigos. Ou melhor, você pode ficar com seus amigos.
- Por que não ficamos no mesmo vagão? - perguntou Neville
- Tudo bem.
Os dois entraram em um vagão vazio. Yasmin não viu Harry em lugar nenhum. E também não viu Rony, o melhor amigo de Harry. Só viu Hermione, a outra melhor amiga de Harry.

Quando chegaram em Hogwarts, foram levados para o salão comunal. Yasmin e Neville se sentaram à mesa da Grifinória. Um na frente do outro. Bem no fundo da mesa da Grifinória.
Assistiram a seleção dos alunos às casas. Um aluno chamado Colin Creevey, Gina Weasley e alguns outros alunos foram selecionados para a Grifinória.
Quando o banquete acabou, Neville subiu para a torre da Grifinória e Yasmin ficou esperando todos os alunos desaparecerem e desceu para a masmorra da Sonserina. Tinha que inspecionar os alunos da Sonserina. Era, como havia inventado " Monitora Chefe Junior". Mas só tinha inventado por que Dumbledore disse que ela teria que vigiar Draco.
- Não se preocupem comigo. - disse Yasmin - Continuem o que estavam fazendo.
Muitos alunos novos olharam para Yasmin assustados.
- Não se preocupem, - disse Yasmin para os alunos novos - eu sou "Monitora Chefe Junior", só estou aqui para inspecionar vocês.
Eles a olharam confusos.
- Ela é legal, - disse Draco aos outros - eu sou amigo dela.
Depois que Draco disse isso todos se acalmaram.
- Obrigada, Draco. - murmurou Yasmin
- De nada. - disse Draco - Eu tenho uma novidade.
Yasmin se sentou em uma poltrona ao lado de Draco.
- O que tem para me dizer, Draco? - perguntou Yasmin curiosa
- Eu entrei na equipe de quadribol da Sonserina como apanhador. - disse alegre
- Tenho certeza de que você é ótimo. - disse Yasmin - Eu gostaria de aprender a jogar quadribol.
- Quem sabe eu posso te ensinar. - disse Draco
- Seria legal, - começou Yasmin - só que eu não tenho vassoura.
- Crabbe pode te emprestar. - disse Draco - Não é Crabbe?
Crabbe balançou a cabeça olhando fixamente para Yasmin.
- Está tudo bem Crabbe? - perguntou Yasmin
- Sim. - disse Crabbe nervoso
- Agora eu tenho que ir Draco. - disse Yasmin - Te vejo amanhã.
- Tchau. - disse Draco

Yasmin foi para a torre da Grifinória e viu muitas pessoas conversando. Chegou mais perto e ouviu eles dizendo que Harry estava em Hogwarts com Rony. Eles tinham chegado em um carro voador.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

2° ano em Hogwarts (Harry Potter e a Câmara Secreta)

                                - Capitulo um -
                             No Beco Diagonal


Mais um verão terminara. E Yasmin estava pronta para voltar para Hogwarts. A aparência de Yasmin mudara bastante em relação ao ano anterior. Seu cabelo castanho escuro e cacheado havia ficado bem maior e mais comportado, seus olhos também castanhos escuros haviam ficado mais brilhantes e ela tinha crescido uns cinco centímetros. Estava ficando cada vez mais parecida com o tio adotivo, Snape, apesar de não ser tão brava. Pelo menos era isso que os outros alunos de Hogwarts achavam. Mas com ela era diferente. Snape era legal com Yasmin, ajudava com as lições, dava presentes e conversava com ela sempre que podia. Ele tinha até visitado Yasmin para saber como ela estava.
Yasmin iria ao Beco Diagonal para comprar seu material. Sua lista chegara uma semana antes das dos outros alunos, por que Yasmin não poderia ver outros alunos. Principalmente Neville Longbottom e Harry Potter.
Yasmin olhou para sua lista e leu:
Material para os alunos da Segunda série
O livro padrão de feitiços, 2° série
de Miranda Goshawk
Como dominar um espírito agourento
de Gilderoy Lockhart
Como se divertir com vampiros
de Gilderoy Lockhart
Férias com bruxas malvadas
de Gilderoy Lockhart
Viagens com trasgos
de Gilderoy Lockhart
Excursões com vampiros
de Gilderoy Lockhart
Passeios com lobisomens
de Gilderoy Lockhart
Um ano com o Iéti
de Gilderoy Lockhart

Yasmin achou estranho a maioria dos livros ser do mesmo autor.
- Olha só Skirpt, a maioria dos livros é do Gilderoy Lockhart. Não acha curioso?
- Sim, acho sim, Senhorita Yasmin. - disse Skirpt.
Skirpt era a elfo domestica de Yasmin, que tinha sido deixada como herança pelos pais de Yasmin. Skirpt era a única elfo domestica que podia ter mordomias que Yasmin conhecia. A maioria tinha que servir seu senhor sem reclamar. Mas Skirpt tinha um quarto só dela, podia comer quando quisesse e podia discordar do que Yasmin falava. Mas ainda tinha que cumprir ordens, mesmo sendo tão poucas.
- Por que você não vem comigo Skirpt? - perguntou Yasmin - Seria tão bom ter você comigo para as compras. Nós podemos comprar algumas coisas a mais.
- Seria ótimo, Senhorita Yasmin. - disse Skirpt
- Então o que você acha de esperar eu me trocar, e depois nós irmos? - disse Yasmin
- Acho que é muito bom, eu não iria querer que a Senhorita andasse pela rua de pijama. - disse Skirpt
As duas riram.
- Ta bom, eu já volto! - disse Yasmin
Ela subiu e foi se arrumar.
Quando desceu viu Skirpt parada perto da porta a sua espera.
- Vamos? - perguntou
- Sim, vamos Senhorita Yasmin.

Foram levadas para o Beco Diagonal em um carro do Ministério da Magia. Assim que pisaram no Beco Diagonal, foram para o Banco dos Bruxos, Gringotes. Pegaram muitos galeões ( os pais de Yasmin tinham duas empresas, uma trouxa que vendia flores, e outra bruxa que vendia poções. E Yasmin ficou com as duas como herança, e havia vendido as duas). Foram para a Floreios e Borrões, compraram todos os livros necessários, compraram novas penas, tinta, pergaminhos e dois livros, um de Herbologia e um de Poções (as duas matérias favoritas de Yasmin).
Passaram na frente de uma loja de vassouras, e viram uma Nimbus 2001.
- Draco iria adorar essa vassoura! - disse Yasmin
- Também acho. - disse Skirpt - O senhor Draco gosta muito de Quadribol.
- Gosta mesmo, mas eu acho que esse ano ele entra para a equipe. - disse Yasmin
Elas seguiram e passaram em frente de uma loja de animais mágicos. Yasmin e Skirpt entraram.
- Vocês tem cachorros que vivam o tempo que nós vivermos? - perguntou Yasmin para a vendedora.
- Não, mas nós temos um livro que diz como fazer o feitiço. - disse a vendedora
- Vou comprar! - disse Yasmin decidida
- Só que para realizar esse feitiço você precisa ter 17 anos. - disse a vendedora
- Tudo bem, eu espero - disse Yasmin - mas eu ainda quero levar o livro.
A vendedora pegou o livro e deu para Yasmin. Yasmin pagou e saiu da loja.
- Como a senhorita sabia que existia um jeito de fazer um animal viver o tempo que vivermos? - perguntou Skirpt
- O tio Snape me contou. - respondeu Yasmin
Elas saíram do Beco Diagonal e entraram no carro do Ministério.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

              
                                - Capitulo doze -
                               A Pedra Filosofal

Depois da primeira visão, Yasmin não teve mais nenhuma outra. Mas de uma coisa sabia, Harry estava indo atrás da Pedra Filosofal. Neville havia ficado cada vez melhor, mas teria que ficar algum tempo na cama. Yasmin não poderia procurar Harry. Ele devia estar no terceiro andar naquele momento. Yasmin ficou ao lado de Neville o tempo todo. Neville acordou no meio da noite:
- Onde estou? - perguntou confuso
- Na ala hospitalar, Hermione usou o feitiço do corpo preso em você. - disse Yasmin
- Ah, agora me lembro. - disse Neville desapontado.
- Tudo bem? Seu corpo está doendo? - perguntou Yasmin com preocupação.
- Não se preocupe, está tudo bem comigo. - disse Neville tentando confortar Yasmin. - Harry está bem?
- Não sei. - disse Yasmin mais desapontada do que Neville. - Não deu noticias até agora.
- Acho que deve estar bem, - disse Neville - ele é um ótimo bruxo, diferente de mim.
- Neville não diga isso, - disse Yasmin - você também é um ótimo bruxo, só é meio atrapalhado.
- Mas eu sou péssimo em feitiços, poções, e muitas outras matérias. - disse Neville triste.
- Mas você é ótimo em Herbologia, o melhor aluno de Herbologia que já vi. - disse Yasmin
- Você acha? - perguntou Neville mais animado.
- Acho. - disse Yasmin
- Como sabe de tudo isso? - perguntou Neville
- Também sou do primeiro ano. - disse Yasmin achando que a conversa estava indo longe de mais.
- Como eu nunca te vi nas aulas? - perguntou Neville
- Talvez não tenha procurado direito. - disse Yasmin - Mas vamos falar sobre outras coisas.

Yasmin ficou um bom tempo conversando com Neville. Quando Neville finalmente adormeceu, Yasmin foi dormir.
Quando acordou viu que tinham mais três sendo ocupadas. Yasmin se levantou e viu Harry, Rony e Hermione deitados com muitos machucados. Harry estava com o braço engessado. Neville ainda dormia. Yasmin viu Madame Pomfrey  perto da cama de Harry e disse:
- Será que posso ir agora?
- Oh, sim. Vá Yasmin. - disse Madame Pomfrey.
Yasmin saiu da ala hospitalar e foi direto para a sala de Dumbledore.
Bateu na porta dizendo:
- Professor Dumbledore, preciso falar com o senhor.
- Entre, Yasmin. - disse Dumbledore.
Yasmin entrou, a cara branca de preocupação.
- Professor, Harry foi atrás da Pedra, não foi? - disse Yasmin devagar para não parecer tão desesperada.
- Como sabia da Pedra, Yasmin? - perguntou Dumbledore desconfiado.
- Ouvi Harry dizer isso há alguns dias, mas não tive tempo de falar isso para o senhor. - disse Yasmin.
- Sim, Yasmin, Harry foi atrás da Pedra. - disse Dumbledore calmamente.
- Ele conseguiu pega-la? - perguntou Yasmin aflita.
- Sim. - disse Dumbledore.
- E, o que vocês vão fazer com ela?
- Nicolau Flamel e eu resolvemos destrui-la. - disse Dumbledore
- Então a pedra estava sendo procurada por Você-Sabe-Quem? - disse Yasmin
- Não tenha medo de dizer o nome dele Yasmin. - disse Dumbledore.
- Então Voldemort estava procurando a pedra? - perguntou Yasmin novamente.
- Sim, mas Harry conseguiu deter Quirrell... - disse Dumbledore, sendo interrompido por Yasmin.
- Quirrell?! - disse, surpresa - Quirrell tentou pega-la para Voldemort?
- Sim, Yasmin, ele deve ter tentado pega-la para poder dar a Voldemort, para que ele volta-se a ser forte como antes.
- Que horror professor! - disse Yasmin ainda mais surpresa.
- Mas Harry conseguiu dete-lo.
- Harry é muito bom! - disse Yasmin feliz
- Sei disso, - disse Dumbledore - mas era só isso que tinha para me dizer, Yasmin?
- Não. Eu queria dizer que vi Harry, Rony e Hermione ontem discutindo com Neville. - disse Yasmin
- Discutindo com Neville? Por quê? - perguntou Dumbledore curioso.
- Neville não queria deixá-los sair. E Hermione usou o feitiço do corpo preso nele. - disse Yasmin
- Então era por isso que o senhor Longbottom estava na ala hospitalar, a seu lado. - disse Dumbledore
- Sim. - disse Yasmin ficando com a cara vermelha - Mas ele já está melhor.
- Que bom, então podemos dizer que você está cuidando bem do Longbottom. - disse Dumbledore
- Não acho senhor. - disse Yasmin desapontada - Acho que estou indo muito mal com minhas missões. Harry está na ala hospitalar todo machucado, Neville foi petrificado e eu não fiz nada para ajudar. Eu realmente não estou cuidando bem deles.
- Claro que está Yasmin, - disse Dumbledore - você ajudou Neville a se sentir melhor. E tenho certeza que só não foi atrás de Harry porque estava ajudando Neville.
- Sim, mas...
- Mas nada, Yasmin. - disse Dumbledore - Você é uma ótima pessoa. Por isso ficou ajudando Neville até que ficasse bom.
- Olhando por esse lado, as coisas não parecem tão ruins. - disse Yasmin um pouco mais animada.
- Viu. - disse Dumbledore - Você tem mais alguma coisa para me dizer?
- Sim, senhor. - começou Yasmin - Quando estava cuidando de Neville, tive uma visão de Harry descendo um alçapão. Acho que a confecção está ficando mais forte.
- Isso é bom. - disse Dumbledore
- Eu irei poder ver tudo o que ele ver? - perguntou Yasmin
- Por enquanto não, mas é bem provável que futuramente você possa saber até o que Harry pensar. - disse Dumbledore - Mas acho que não está na hora de falar sobre isso, Yasmin. Acho que você deve descansar.
- Sim, senhor. - disse Yasmin - Tenha um bom dia professor.
E dizendo isso, Yasmin se virou e foi até seu dormitório descansar.

Harry demorou três dias para acordar. Neville saiu da ala hospitalar dois dias antes de Harry. Rony e Hermione também. Yasmin só viu Harry novamente na festa de final de ano.
A festa começou com um discurso de Dumbledore.
- Mais um ano que passou! - disse Dumbledore alegremente. - E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... vocês têm o verão inteiro para esvaziálas muito bem, antes do próximo ano letivo.
“Agora, pelo que entendi, a taça das casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória, com trezentos e doze pontos; em terceiro, Lufa-Lufa com trezentos e cinquenta e dois pontos; Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis; e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos."
E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina.
- Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto temos de levar em conta os recentes acontecimentos.
A sala mergulhou em profundo silencio.
- Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim...
- Primeiro: ao Senhor Ronald Weasley...
O rosto de Rony se coloriu de vermelho vivo; parecia um rabanete que apanhara sol demais na praia.
- ... pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos.
Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado; as estrelas lá no alto pareceram estremecer. Ouviram Percy dizer aos outros monitores: "É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de MacGonagall!"
Finalmente voltaram a fazer silêncio.
- Segundo: à Senhorita Hermione Granger... pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinquenta pontos.
Hermione escondeu o rosto nos braços; parecia estar chorando. Os alunos da Grifinória por toda a mesa não cabiam em si de contentes - tinham subido cem pontos.
- Terceiro: ao Senhor Harry Potter. - A sala ficou mortalmente silenciosa. - Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória sessenta pontos.
A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos – exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a taça das casas – se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho.
Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.
- Existe todo tipo de coragem – disse Dumbledore sorrindo. – É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Senhor Neville Longbottom.
Alguém que estivesse do lado de fora do salão principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Rony e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava. Jamais ganhará um único ponto para Grifinória antes. Draco estava perplexo.
- O que significa – continuou Dumbledore procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Corvinal e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina – que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.
E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados; a grande serpente se Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar.

Na manhã seguinte, Yasmin estava arrumando sua mala para voltar para casa. Desceu com Hagrid, junto com todos os outros alunos e entrou no expresso de Hogwarts, se sentou no vagão ao lado do de Harry. Dumbledore disse que não havia necessidade de ir com os professores. Estava pronta para passar o verão com Skirpt.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

                               - Capitulo onze -
                             Visões inesplicaveis

As coisas começaram a ficar bem interessantes depois das provas. Principalmente as coisas relacionas a Harry. Segredos entre ele, Rony e Hermione, que só foram ouvidos por Yasmin. O mais interessante era o fato da Pedra Filosofal estar em Hogwarts e estar sendo guardado em um alçapão por um cachorro chamado Fofo. Pelo menos foi isso que Yasmin ouviu Harry, Rony e Hermione comentando.
Na masmorra da Sonserina tudo estava indo bem, a não ser o fato de Draco estar cada vez mais mal humorado. E a única aluna que estava sendo respeitada por ele 100% era Yasmin. Isso só por que não queria perder pontos para Sonserina e levar uma bronca de uma garota mais nova que ele.
Neville estava ficando cada vez mais fechado, falando pouco, e Yasmin só o via  de vez em quando, mas nunca falava com ele.
Yasmin estava ficando cada vez mais triste de ter só um amigo e não poder falar muito com ele. E estava começando a achar que deveria ter mais amigos.

- Acabaram-se as revisões - suspirou Rony sentado à sombra de uma árvore perto do lago, junto de Harry e Hermione. - Você podia fazer uma cara mais alegre, Harry, temos uma semana inteira até descobrir se nos demos mal, não precisa se preocupar agora.
Harry espregava a testa.
- Eu gostaria de saber o que significa isso! - explodiu aborrecido. - Minha cicatriz não para de doer, já senti isso antes, mas nunca com tanta frequência.
- Procure Madame Promfrey - sugeriu Hermione
- Eu não estou doente - respondeu Harry. - Acho que é um aviso ... significa que o perigo está se aproximando...
Rony não conseguiu se preocupar, estava quente demais.
- Harry, relaxe. Hermione tem razão, a Pedra está segura enquanto Dumbledore estiver aqui. Em todo caso, nunca encontramos nenhuma prova de que Snape tenha descoberto como passar por Fofo. Ele quase teve a perna arrancada uma vez, não vai tentar outra tão cedo. E Neville vai jogar quadribol na equipe da Inglaterra antes que Hagrid traia Dumbledore.
Harry concordou, mas não conseguiu se livrar da sensação que o atormentava de que esquecera de fazer alguma coisa, algo importante. Quando tentou explicar o que sentia, Hermione disse:
- Isso são os exames. Acordei a noite passada e já tinha lido metade dos meus apontamentos sobre Transfiguração quando me lembrei que já tinhamos feito a prova.
Harry ficou um bom tempo pensativo. Quando derepente Harry pôs-se de pé de um salto.
- Onde é que você está indo? - perguntou Rony sonolento
- Acabei de me lembrar de uma coisa. - Estava branco. - Temos de ver Rúbeo agora.
- Por  quê? - ofegou Hermione, correndo para alcançá-lo.
- Vocês não acham um pouco estranho - disse Harry, subindo, às carreiras, a encosta gramada - que o que Hagrid mais quer na vida é um dragão, e aparece um estranho que por acaso tem ovos de dragão no bolso, quando isso é contra as leis dos bruxos? Que sorte encontrar Rúbeo, não acham? Por que não percebi isto antes?
- Do que é que você está falando? - perguntou Rony, mas Harry, correndo pelos jardins em direção à floresta, não respondeu.
Hagrid estava sentado em um cadeirão na frente da casa: tinha as pernas das calças e as mangas enroladas e descascava ervilhas em uma grande tigela.
- Olá - disse, sorrindo. - Terminaram os exames? Têm tempo para um refresco?
- Temos, obrigada - disse Rony, mas Harry o interrompeu.
- Não estamos com pressa, Rúbeo, preciso lhe perguntar uma coisa. Sabe aquela noite que você ganhou o Norberto? Que cara tinha o estranho com quem você jogou cartas?
- Não lembro - respondeu Hagrid com displicência -, ele não quis tirar a capa...
Viu os três fazerem cara de espanto e ergueu as sobrancelhas.
- Não é nada de mais, tem muita gente esquisita no Hog's Head, o pub do povoado. Podia ser um vendedor de dragões, não podia? Nunca vi a cara dele, ele não tirou o capuz.
Harry se abaixou ao lado da tigela de ervilhas.
- O que foi que você conversou com ele, Rúbeo? Chegou a mencionar Hogwarts?
- Talvez - disse Hagrid, franzindo a testa, tentando se lembrar. - É... ele me perguntou o que eu fazia e eu respondi que era guarda-caça aqui... Depois perguntou de que tipo de bichos eu cuidava... então eu disse... q disse também que o que sempre quis ter foi um dragão... então... não me lembro muito bem... porque ele não parava de pagar bebidas para mim... Deixa eu ver... ah, sim, então ele disse que tinha um ovo de dragão, e que podíamos disputá-lo num jogo de cartas se eu quisesse, mas precisava ter certeza de que eu podia cuidar do bicho, não queria que ele fosse parar num asilo de velhos... Então respondi que depois do Fofo, um dragão seria moleza...
- E ele pareceu interessado no Fofo? - perguntou Harry, tentando manter a voz calma.
- Bom... pareceu... quantos cachorros de três cabeças a pessoa encontra po aí, mesmo em Hogwarts? Então contei a ele que Fofo é uma doçura se a pessoa sabe como acalmá-lo, é só tocar um pouco de música e ele cai no sono...
Hagrid, de repente, fez cara de horrorizado.
- Eu não devia ter-lhe dito isto! - exclamou. - Esqueçam que eu disse isto! Ei, aonde é que vocês vão?
Harry, Rony e Hermione sairam correndo antes que desse tempo de Yasmin os segui-los.

Yasmin fez diferente naquela noite. Subiu para seu dormitório e esperou até um certo tempo e desceu novamente, invisivel. Ouviu pessoas conversando.
- Vocês vão sair outra vez. - era a voz de Neville
Yasmin chegou mais perto e viu Harry, Rony, Hermione e Neville.
- Não, não, não - disse Hermione. - Não vamos, não. Por que você não vai se deitar, Neville?
- Vocês não podem sair - disse Neville -, vocês vão ser pegos outra vez. Grifinória vai ficar ainda mais enrolada.
- Você não compreende - disse Harry. - Isto é inportante.
Mas Neville estava claramente tomando coragem para fazer alguma coisa desesperada.
- Não vou deixar vocês irem - disse, correndo a se postar diante do buraco do retrato. - Eu... eu vou brigar com vocês.
- Neville - explodiu Rony -, se afaste desse buraco e não banque o idiota...
- Não me chame de idiota! Acho que você não devia estar desrespeitando mais regulamentos! E foi você quem me disse para enfrentar as pessoas!
- Foi, mas não nós - respondeu Rony exasperado. - Neville, você não sabe o que está fazendo
Ele deu um passo à frente e Neville largou Trevo, que Yasmin não havia percebido até aquele momento, e Trevo desapareceu de vista.
- Vem, então, tenta me bater! - disse Neville, erguendo os punhos. - Estou esperando!
Harry voltou-se para Hermione.
- Faz alguma coisa - pediu desesperado
Hermione se adiantou.
- Neville - disse ele -, eu realmente lamento muito.
Ela ergueu a varinha.
- Petrificus Totalus! - falou, apontando para Neville.
Os braços de Neville grudaram dos lados do corpo. As pernas se juntaram. Com o corpo inteiro rígido, ele balançou no mesmo lugar e, em seguida caiu de costas no chão.
Yasmin não conseguiu ouvir mais nada do que Harry, Rony e Hermione diziam, estava perplexa pelo que Hermione havia feito com Neville. Ela tinha usado o feitiço do corpo preso.
Yasmin ficou um bom tempo olhando para Neville. Então saiuda torre da Grifinória e foi até a ala hospitalar avisar sobre Neville.
Quando Neville já estava em uma cama na ala hospitalar, Yasmin teve uma visão, uma visão, de Harry descendo um alçapão.    

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

                                - Capitulo dez -
                    Norberto, o dragão norueguês 

Neville ficou desacordado por varias horas, quando acordou se deparou com Yasmin parada ao seu lado:
- Oi! - disse Neville sem jeito
- Você não devia ter batido em Crabbe e Goyle. - disse Yasmin com tom de censura.
- Não tive escolha! Ele me provocou. - disse Neville
- Mas você não devia ter feito isso. - disse Yasmin - Mas devo admitir que você foi corajoso!
- Você acha? - perguntou Neville animado
- Acho. - disse Yasmin - Eu teria medo de bater em Crabbe e Goyle, mas eu não preciso.
- Porque não? - perguntou Neville
- Por que eu só preciso chamar a atenção deles, e eles param na hora. - disse Yasmin sorrindo
- Nossa, - começou Neville - eu nunca iria conseguir fazer com que eles parassem.
- Digamos que eu tenha privilégios aqui. - disse Yasmin
Neville ficou olhando pensativo para Yasmin.
- O que foi? - perguntou Yasmin
- Estou pensando em como seria poder fazer Malfoy, Crabbe e Goyle ficarem quietos. - disse Neville com um sorriso esperançoso.
Yasmin riu. Neville começou a rir também.
- Do que os dois estão rindo? - perguntou Madame Promfrey
- Nada. - disseram Neville e Yasmin juntos.
- Sei... Longbottom, o senhor já pode ir. - disse Madame Promfrey
- Tchau - disse Neville desanimado
- Tchau - disse Yasmin
Neville saiu da ala hospitalar, mais devagar do que uma lesma. Yasmin se levantou minutos depois e foi para a sala comunal.

Apesar de as férias só estarem a semanas de começarem, os professores passaram tanto deveres de casa que as férias da Páscoa não foram tão divertidas quanto as de Natal. Principalmente Yasmin, que tinha o dobro de coisas para fazer. Sua sorte foi que Harry, Rony e Hermione passaram praticamente as férias inteiras fazendo os deveres de casa extras. Mas era difícil ficar perto deles. 
Certa vez, Yasmin viu Hagrid na biblioteca falando com Harry, Hermione e Rony. Quando Hagrid saiu, fez sinal para que Yasmin o seguisse.
- O que foi Hagrid? - perguntou Yasmin já fora da biblioteca.
- Não posso dizer muita coisa. Só quero que você vá me ver mais tarde, quando todos os alunos estiverem na cama. - disse Hagrid bem baixinho
- Claro que eu vou. - disse Yasmin - Te vejo mais tarde então.

Quando Yasmin percebeu que todos tinha ido dormir, desceu para a cabana de Hagrid. Não encontrou ninguém a caminho da casa de Hagrid. Só quando chegou perto, percebeu que alguém estava saindo de lá. Pegou sua varinha e ficou invisível. Olhou de novo para casa de Hagrid, viu Harry, Rony e Hermione saindo com a maior cautela. Esperou eles saírem de vista e voltou a ficar visível.
- Hagrid? - disse Yasmin batendo na porta.
- Ah, ola Yasmin. - disse Hagrid nervoso - Entre!
- O que você queria me dizer, Hagrid? - perguntou Yasmin ansiosa
- Sente-se! - disse Hagrid apontando para uma cadeira.
Yasmin se sentou. Hagrid estava ficando cada vez mais nervoso.
- O que foi Hagrid? - perguntou Yasmin
- Tenho que lhe mostrar uma coisa. - disse Hagrid segurando uma caixinha.
Ele a abriu, Yasmin se espantou, de dentro saiu um...
- Um dragão! - disse Yasmin
- Yasmin, conheça Norberto. - disse Hagrid alegre
- Que fofinho! - disse Yasmin
"Quem é ela?" Yasmin ouviu alguém dizer
- Ouviu isso? - perguntou Yasmin
- Isso o que? - disse Hagrid confuso
- Uma pessoa falando. - respondeu Yasmin
- Ninguém falou nada. - disse Hagrid
"Quero comida!", era a voz de novo.
- Esta pedindo comida... espere ai! - disse Yasmin
"Comer!!!" disse a voz.
- É Norberto que esta falando, Hagrid. - disse Yasmin
- Você sabe falar com dragões? - perguntou Hagrid
- Acho que sim, vou tentar falar com ele. - disse Yasmin - Olá Norberto, meu nome é Yasmin!
"Olá Yasmin" respondeu Norberto "Você tem comida para mim?".
- Não, desculpe Norberto. Mas acho que Hagrid tem. - respondeu Yasmin
- O que? - perguntou Hagrid
- Norberto quer comer. - disse Yasmin
- Oh, sim. - disse Hagrid dando um pedaço de carne para Norberto.
- Que fofinho! - disse Yasmin novamente.
- Que incrível que você fala com dragões. - disse Hagrid - Você fala com algum outro animal?
- Que eu saiba só gatos, ratos, cachorros e sapos. - disse Yasmin
- E agora Dragões! - disse Hagrid olhando para Norberto
- É. - disse Yasmin - Acho que é melhor eu ir. 
- É, eu também acho. - disse Hagrid.
Yasmin saiu da cabana de Hagrid mais feliz do que quando entrará. Sabia falar com dragões.

A manhã seguinte começou nem tão alegre como deveria. Harry, Rony e Hermione haviam perdido cento e cinquenta pontos para Grifinória, por terem saído a noite e iriam cumprir uma detenção. Draco também iria cumprir uma detenção pelos mesmos motivos. Mas só havia perdido cinquenta pontos para Sonserina.
Iriam completar suas detenções naquela noite, mas Yasmin não poderia segui-los. Teria que só imaginar o que estaria acontecendo.

Naquela noite, Yasmin ficou sabendo que Harry, Rony e Hermione iriam para a floresta proibida cumprir detenção. Ficou muito preocupada, pois já havia entrado lá e sabia os perigos da floresta.
Yasmin ficou andando de um lado para o outro em frente a floresta (invisível), esperando que Harry e os outros saíssem. De repente Yasmin sentiu algo, Harry estava em perigo. Conseguia só sentir que ele estava em perigo, não conseguia ter uma visão. Dumbledore havia lhe explicando que a ligação entre os dois iria ficar cada vez mais forte, Yasmin poderia ver futuramente o que Harry via, pensava, e poderia até sentir o que ele sentisse. Yasmin ficou um bom tempo aflita, até que viu Harry, Rony, Hermione e Draco saindo da floresta com Hagrid e seu cachorro, Canino. Ficou aliviada, mais sabia que isso só iria piorar.

A semana de provas chegara, Yasmin havia se dado bem em todas as provas, mas viu que nem todos estavam tendo a mesma facilidade. Certa manhã Draco ficará perguntando para Yasmin tudo que ela gostava e no que ela acreditava. Fez um relatório completo. Mas Yasmin não conseguia parar de pensar no que poderia ter acontecido com Harry na floresta.



               

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

                                                           
                           - Capitulo nove - 
                       Mais perto de Harry 

Mesmo com a explicação de Dumbledore, Yasmin ficou sem entender qual era o propósito do espelho. Antes de ir dormir Yasmin tomou uma decisão, seguir Harry e Neville com mais frequência.

As aulas recomeçaram, Yasmin tinha que decidir primeiro qual dos dois seguiria primeiro, Harry ou Neville. Acabou decidindo que iria seguir o que estivesse fazendo a coisa mais interessante. Mas Yasmin  percebeu que seria bem mais difícil do que pensava. Teria que seguir os dois, fazer os trabalhos, inspecionar a masmorra da Sonserina um dia por mês e ainda contar para Dumbledore o que estava acontecendo com Harry, Neville e os alunos da Sonserina. Sem falar que ainda tinha que prestar atenção nas aulas e arranjar tempo para dormir. 
Na primeira semana de aula, foi difícil para Yasmin se adaptar as mudanças. Harry tinha treino de quadribol, e Yasmin decidiu segui-lo.
- Vocês querem parar de se comportar feito bobos! - berrou Olívio para os irmãos Weasley que davam mergulhos violentos e fingiam cair das vassouras. - Isso é o tipo de atitude que vai fazer a gente perder o jogo! Snape vai apitar dessa vez e vai procurar qualquer desculpa para tirar pontos da Grifinória!
Jorge Weasley realmente caiu da vassoura ao ouvir isso.
- Snape vai apitar o jogo? - perguntou embolando as palavras com a boca cheia de lama. - Quando foi na vida que ele apitou um jogo de quadribol? Ele não vai ser imparcial se tivermos chance de passar à frente de Sonserina.
O resto do time pousou ao lado de Jorge para reclamar também.
- A culpa não é minha - disse Olívio. - Nós é que vamos ter de nos cuidar e jogar uma partida limpa, para não dar a Snape desculpa para implicar conosco.
Os outros jogadores se demoraram conversando no final do treino, mas Harry rumou direto para a sala comunal de Grifinória. Yasmin seguiu-o. Harry encontrou Rony e Hermione jogando xadrez na sala comunal.
- Não fale comigo agora - pediu Rony quando Harry se sentou ao seu lado. - Preciso me concentrar. - Aí viu a cara de Harry. - Que aconteceu com você? Está com uma cara horrível.
Falando baixinho para ninguém mais ouvir (exceto Yasmin que ficou mais perto para poder ouvir), Harry contou aos dois o desejo sinistro e súbito de Snape de ser juiz de quadribol.
- Não jogue - disse Hermione na mesma hora
- Diga que está doente - aconselhou Rony
- Finja que quebrou a perna - sugeriu Hermione
- Quebre a perna de verdade - insistiu Rony
- Não posso - respondeu Harry - respondeu Harry. - Não temos apanhador de reserva. Se eu fujo, Grifinória não vai poder jogar.

Na manhã seguinte Yasmin entrou na sala comunal e se sentou perto de Harry. De repente todos começaram a rir, Yasmin virou para o lado e viu Neville aos tombos, com as pernas presas.
- Malfoy - Yasmin ouviu Harry dizer
Hermione disse que poderia reverter o feitiço, mais antes que o fizesse Harry disse.
- Encontrei - disse alegre - Encontrei Flamel! Eu disse a vocês que tinha lido o nome dele em algum lugar. Li-o no trem a caminho daqui. Escutem só isso: O Professor Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, e ter descoberto os doze usos do sangue de dragão, e por desenvolver um trabalho de alquimia em parceria com Nicolau Flamel.
E eles saíram do salão deixando Neville sozinho dizendo:
- Esperem! Mas e o contra feitiço? - dizendo isso ele caiu no chão e todos começara a rir mais alto.
Yasmin se levantou e foi ajudá-lo. Yasmin fez o contra feitiço e ajudou Neville a se levantar.
- Você realmente tem que saber se defender Neville. - disse Yasmin
- Obrigado. - disse Neville
- De nada. - disse Yasmin - Ah, eu tenho que ir, tchau.
Virou-se e foi correndo procurar Harry. Ele estava na biblioteca e Yasmin chegou a tempo de ouvir Hermione dizer:
- É isso que Fofo está guardando, a Pedra Filosofal. 
Yasmin viu que já sabia o bastante se virou e foi em direção a sala de sua próxima aula. " A Pedra Filosofal está em Hogwarts? Quem é Fofo? Por que ele está guardando a pedra?" pensou Yasmin. Yasmin lera num livro que a Pedra Filosofal poderia transformar qualquer metal em ouro e produz também o Elixir da  Vida, que torna quem o bebe imortal. Por que um artefato mágico tão poderoso estaria em Hogwarts?

O dia do jogo de quadribol chegara. Yasmin conseguiu um lugar que era bem perto de Neville, Hermione e Rony. Yasmin viu Draco passando e ouviu Rony dizendo:
- Nunca vi Snape com uma cara tão feia - disse a Hermione - Olhe, começou. Ai!
Draco acabara de cutucar a cabeça de Rony.
- Ah, desculpe, Weasley, não vi você aí.
Draco deu um largo sorriso para Crabbe e Goyle.
- Quanto tempo será que Potter vai aguentar na vassoura desta vez? Alguém quer apostar? E você, Weasley?
Rony não respondeu; Snape acabara de aplicar um penalidade na Grifinória porque Jorge Weasley mandara um balaço nele. Hermione, que mantinha todos os dedos cruzados no colo, apertava os olhos fixos em Harry, que circulava sobre os jogadores como um falcão, à procura do pomo.
- Sabe como eu acho que eles escolhem jogadores para o time da Grifinória? - disse Draco bem alto alguns minutos depois, quando Snape aplicou nova penalidade em Grifinória sem a menor razão. - Escolhem as pessoas que dão pena. Vê só, o Potter, que não tem pais, depois os Weasley, que não têm dinheiro. Você também devia estar no time, Longbottom, você não tem miolos.
Neville ficou muito vermelho, mas se virou para encarar Draco.
- Eu valho doze Dracos, Malfoy - gaguejou ele.
Draco, Crabbe e Goyle rolaram de rir, mas Rony, que continuava sem coragem de despregar os olhos do jogo, disse:
- Isso mesmo, responda a ele, Neville.
- Longbottom, se miolos fossem ouro, você seria mais pobre do que Weasley, e isso é muita coisa.
Os nervos de Rony já estavam esticados ao máximo de tanta preocupação com o Harry.
- Estou lhe avisando, Draco... mais uma palavra...
- Rony! - disse Hermione de repente. - Harry!
- Quê? Onde?
Harry inesperadamente dera um mergulho espetacular, que provocou exclamações e vivas da torcida. Hermione se levantou, os dedos cruzados na boca, enquanto Harry voava para o chão como uma bala.
- Você está com sorte, Weasley, Potter com certeza localizou dinheiro no chão! - disse Draco
Rony reagiu. Antes que Draco soubesse o que estava acontecendo, Rony partiu para cima dele e o derrubou no chão. Neville hesitou, depois pulou o encosto da cadeira para ajudar.
- Vamos, Harry! - Hermione gritou, pulando em cima da cadeira para observar Harry se precipitar na direção de Snape, ela nem sequer reparou que Draco e Rony estavam embolados em baixo de sua cadeira, nem nos pés arrastados e gritos que saíam do redemoinho de socos que era Neville, Crabbe e Goyle.
No alto, Snape virou na vassoura bem em tempo de ver uma coisa vermelha passar veloz por ele, deixando de atingi-lo por centímetros - e no segundo seguinte, Harry saía do mergulho, o braço erguido em triunfo, o pomo seguro na mão.
As arquibancadas explodiram; tinha que ser um recorde, ninguém era capaz de lembrar do pomo ter sido agarrado tão depressa.
- Rony!Rony! Cadê você? A partida terminou! Harry ganhou! Nós ganhamos! Grifinória está na frente! - gritava Hermione, dançando de cadeira para o chão e dali para a cadeira e se abraçando com Parvati na fileira da frente.
Harry saltou da vassoura antes de chegar ao solo.  A torcida da Grifinória invadiu o campo - Snape pousou perto de Harry, a cara branca e os lábios contraídos - estava realmente furioso. E Yasmin percebeu o quanto ele odiava a Grifinória. A casa de Yasmin.                      

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