domingo, 10 de julho de 2011

                                                          - Capitulo três -
                                      Professor Snape  

 

Logo depois de sair de seu dormitório ( que por sinal era seu mesmo, pois ficava sózinha, além de o quarto também ter um quadro como porta com um cachorro chamado "Cão Babão" de segurança pedindo senha para quem quisece entrar), Yasmin ouviu alguns alunos da Grifinória comentando:
 - Ali, olha.
- Onde? - outro perguntava.
- Ao lado do garoto alto de cabelos vermelhos. - respondeu o outro
- De óculos?
- Você viu a cara dele? - outro perguntava
- Você viu a cicatriz?
E terminando os comentarios Yasmin soube que eles estavam falando de Harry. Um garoto um tanto magricela, um pouco baixo, que usava óculos, e por debaixo dos óculos tinha olhos azuis muito brilhantes e tinha uma cicatriz em forma de raio na testa causada pelo feitiço da morte d'Aquele-que-não-deve-ser-nomeado que não matou Harry, mas que tirou os poderes de Voldemort. Yasmin seguiu ele visivel pois não poderia usar o feitiço da invisibilidade na frente de mais ou menos 100 alunos, e também não seria muito arriscado pois os dois iriam para as mesmas aulas. Yasmin percebeu o quanto Harry estava confuso com o caminho que levava a cada sala, pois não conhecia Hogwarts como Yasmin conhecia (ela tinha visitado Hogwats muitas vezes antes das aulas começarem para poder visitar Hagrid e Dumbledore).

A aula mais interesante daquela semana fora Poções, pois Snape, como Yasmin pode perceber, odiava Harry e ficou implicando com ele metade da aula.
Ele parou a chamada no nome de Harry e disse:
-  Ah, sim - disse baixinho - Harry Potter. A nossa nova celebridade.
Um aluno da Sonserina chamado Draco Malfoy e seus amigos deram risadinhas escondendo a boca com as mão. Snape terminou a chamada no nome de Yasmin que disse um "presente" um tanto baixo demais e encarou a classe.
- Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções - começou tão baixo quanto o "presente" de Yasmin, mas a sala toda prestou muita atenção em suas palavras. - Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocêa realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeutição a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar- lhes a engarrafar fama, a cozinhar glória, até a zumbificar, se não forem o bando de cabeças- ocas que geralmente me mandam ensinha.
Todos ficaram em silencio, até o professor dizer:
- Potter! - disse olando diretamente para Harry - O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusõ de losna?
Yasmin viu que Harry não fazia ideia do que seria isso pela espreção de sua cara, mas Yasmin por outro lado sabia muito bem que asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer que é conhecida como Pocão do Morto-Vivo. E Harry falou:
- Não sei, não senhor
Snape riu.
- Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo.
Snape nem deu atenção a mão levantada de Hermione Granger, que Yasmin também só percebeu depois de Harry falar.
- Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?
Hermione esticou a mão novamente, e como Yasmin, ela devia saber que bezoar é uma pedra tirada do eatômago da cabra. E Harry novamente respondeu:
- Não sei, não senhor.
- Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter? - Perguntou Snape.
E continuou.
- Qual é a diferença, Potter, entre acônito licoctono e acônito lapeno?
Hermione se lenvantou e Yasmin lembrou que os dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico.
- Não sei - disse Harry em voz baixa. - Mas acho que Hermione sabe, por que o senhor não pergunta a ela?
Snape ficou muito bravo com este comentario e disse:
- Sente-se - disse a Hermione - Para sua informação, Potter, asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção do Morto-Vivo. O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Quanto aos dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico. Então? Por que não estão copiando o que estou dizendo?
Todos os alunos pegarão pergaminhos e penas e começaram a escrever o que Snape acabara de dizer, Yasmin foi a primeira a terminar de escrever, e então Snape disse:
- E vou descontar um ponto da Grifinória por sua impertinência, Potter.
" Essa não, que porcaria" pensou Yasmin. As coisas só pioraram para os alunos da Grifinória na continuação da aula de Poções. Snape separou-os aos pares e mandou-os misturar uma poção simples para curar furúnculos. Yasmin ficou sozinha no fundo da masmora. Snape caminhava imponente com sua longa capa negra, observando-os pesar urtigas secas e pilar presas de cobras, criticando quase todos, exceto Draco e Yasmin, que por sinal estava fazendo tudo certo pois Snape olhava para o caldeirão de Yasmin com um sorriso no rosto, mas ele não comentou nada. Tinha acabado de dizer a todos que olhassem a maneira perfeita com que Draco cozinhara as lesmas quando um silvo alto e nunvens de fumaça acre e verde invadiram a masmorra. Neville consiguira derreter o caldeirão de Simas transformando-o numa bolha retorcida e a poção dos dois estava vazando pelo chão de pedra, fazendo furos nos sapatos dos garotos. Em segundos, a classe toda estava trepada nos banquinhos enquanto Neville, que se encharcara de poção quando o caldeirão derreteu, tinha os braços e as pernas cobertos de furúnculos vermelhos que o faziam gemer de dor.
- Menino idiota! - vociferou Snape, limpando a poção derramada com um aceno de sua varinha. - Suponho que tenham adicionado as cerdas de porco-espinho antes de tirar o caldeirão do fogo?
Neville choramingou quando os furúnculos começaram a pipocar em seu nariz.
- Levem- no para a ala do hospital - Snape ordenou a Simas. Em seguida voltou-se zangado para Harry  e Rony, que estavam trabalhando ao lado de Neville.
- Você, Potter, por que não disse a ele para não adicionar as cerdas? Achou que você pareceria melhor se ele errasse, não foi? Mais um ponto que você perdeu para a Grifinória.
"Que injustiça, a culpa não é de nenhum dos dois, nem do Harry, nem do Neville" pensou Yasmin guardando seu mateial e indo em direção a Snape para falar.
- Professor posso ir a ala hospitalar ver o Neville? Eu estou encaregada de cuidar dele, sou como ajudante da Madame Pomfrey. - disse Yasmin tão baixo que só Snape conseguiu ouvir.
- Claro Yasmin, e diga ao Longbottom para tomar mais cuidado da próxima vez. - disse Snape
- Obrigado professor! - disse Yasmin se virando para sair da masmorra.

Chegando na ala hospitalar Yasmin viu Neville dormindo na cama ao lado de Madame Pomfrey.
- Ola, Yasmin. Veio cuidar do Longbottom? - perguntou Madame Pomfrey
- Sim, como a senhora deve saber é a mição que o professor Dumbledor deu a mim.
- Você podera ir embora quando ele acordar, até la fique de olho nele.
- Tudo bem!
Yasmin ficou na ala hospitalar pelo que lhe pareceram uma hora.
- Quem é você? - Perguntou Neville
- Eu sou ajudante da Madame Pomfrey, estou aqui para cuidar de você. Não se preocupe você vai ficar bom. O professor Snape não gostou nada da esplosão do caldeirão, ele está muito bravo com você. Mas não se preocupe o professor Snape é legal. - disse Yasmin
- Eu não acho - respondeu Neville - Ele me assusta.
- Ele é bem legal depois que você o conhece. - disse Yasmin
- Como você sabe? - perguntou Neville
- Digamos que eu sou como subrinha dele. - Yasmin respondeu
- Sorte sua. Parece que ele não gosta de mim. - disse Neville
- Ele gosta sim, ele só não sabe demonstrar. Bem agora eu tenho que ir. - disse Yasmin
- Tchau - disse Neville
- Tchau. 

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